Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


A insustentável leveza de ser.


Doses nada módicas de insônia,
Um amanhecer vermelho cheirando a café preto.
Na tela, a dissolução dos tons.
Na alma, o mesmo livro do desassossego...
As páginas abertas, em branco...
Esperando o desdobrar da história.
Na memória, a velha casa da esquina...
onde morava o menino louco que vomitava sonhos.
Nada mais existe.
Apenas pulmão e fumaça.
Apenas ruínas e pó.




Uma impaciência do tamanho exato dos sonhos.