Outra vez,
aquelas palavras sufocam o peito do poeta.
Tomando de um só golpe,
garganta , pescoço, a nuca tensa, os cabelos desgrenhados e as cordas do violão...
não é dor,
não é amor, nada.
Apenas o vômito silencioso da alma sob todo o vazio da pele,
o desejo que morreu,
o sonho que há muito já não possui sentido algum.
a necessidade de alívio,
de alongar os olhos e olhar o mar,
de despir-se
diluir-se
ir
e ficar.