Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O amor tem vezes, é apenas uma tarde amarela de infância,
 ou as pitangas da quitanda da esquina...
O amor tem vezes , é tão pleno e plano que não sente necessidade de aprisionar...
Transborda em azul derrama-se em mar.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre o silêncio que já não é.

Tudo grita,
e ainda assim o silêncio é visceral,
Tudo é múltiplo...
e ainda assim só resta a solidão como endereço de fuga...
Sou um escarro de vida, resultado do gozo e da dor,
Tão efêmera quanto as cinzas de um cigarro velho, afogadas numa taça de vinho barato.
Sou a parte que resta entre a lentidão dos meus passos e a pressa do meu olhar,
um quase nada...um quase mar.

O mundo não foi feito para ternuras...



O poema é uma aberração!
Ele desloca o eco do oco do sentido.
O poeta , é o desenho da estupidez.!
Sempre pensando, sempre sentindo.
A pele em chamas, a mente em pedaços,
E o idiota do poeta, sempre em busca das asas que os humanos nunca possuíram.
O poeta é uma aberração!
Corta pedaços de carne, no exato momento em que seu coração sangra.