Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Até quando a alma pede um pouco mais de calma...


Muito se perde, entre a pressa dos meus olhos
E a lentidão dos meus passos...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tem dias é preciso enlouquecer a cabeça
para satisfazer os sentidos....

sexta-feira, 13 de maio de 2011

 Madrugada...
Em meus olhos, carregados de cores e sono, a sensação passada de mundos noturnos
confunde-se com estas palavras objeto que desejam-se, despejam-se...
Como se houvesse um desabamento central da alma, página afora.
Facas, navalhas, cacos de vidro inexistentes causam-me cortes abissais
de onde saltam formigas enfileiradas feito pesadelo que se tem acordado.
Um menino mastiga giletes,
O outro afina silêncios...
A menina vende sua alma,
Eu, vendo meus olhos e sigo, umidade afora.
Dentro do escuro a paisagem é toda azul...
E há o som de pianos ao longe,
As cidades são desenhos de castelos de pedra
E os corações, pedras de gelo.
Amanhece, e a sensação noturna ainda é.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

sobre a simplicidade que não há.

Já não posso ser pai, ser mãe, ser nada ....da poesia moderna, da arte contemporânea,
Já existem baudelaires e Anitas às pencas.
Já existe Pessoa sendo nada e a parte disso tendo nele todos
Os sonhos do mundo.
Também não posso ser Madre Teresa, Joana D’arc, posto que sou muito covarde.!
Ser eu mesma tampouco, reconhecido serzinho sem nexo, nem plexo , nem sexo ,
nem sonho...
nem sono, eira ou beira...
A indefinição me torna artista?
A arte me torna indefinida?
E quem sou senão um amontoado de tintas e cores e sangues que sangram sem sangrar,
Veias afora
Alma adentro?
E quem sou, senão as impressões que passam e me fazem sentir sempre.
Sempre dor,
Sempre o mundo,
Não sou poeta!
Não sou artista!
Sou nada...e nada sendo posso ser tudo aquilo que quero.!
Simples assim.