Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

sobre a simplicidade que não há.

Já não posso ser pai, ser mãe, ser nada ....da poesia moderna, da arte contemporânea,
Já existem baudelaires e Anitas às pencas.
Já existe Pessoa sendo nada e a parte disso tendo nele todos
Os sonhos do mundo.
Também não posso ser Madre Teresa, Joana D’arc, posto que sou muito covarde.!
Ser eu mesma tampouco, reconhecido serzinho sem nexo, nem plexo , nem sexo ,
nem sonho...
nem sono, eira ou beira...
A indefinição me torna artista?
A arte me torna indefinida?
E quem sou senão um amontoado de tintas e cores e sangues que sangram sem sangrar,
Veias afora
Alma adentro?
E quem sou, senão as impressões que passam e me fazem sentir sempre.
Sempre dor,
Sempre o mundo,
Não sou poeta!
Não sou artista!
Sou nada...e nada sendo posso ser tudo aquilo que quero.!
Simples assim.

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