Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ACID.

Pessoal.
Descobrí que sou perita em causar confusão mental ...
O problema é que jamais encontro solução exata para minhas questões.
Então apaguei alguns posts e coments.
Perdoem-me.
Serei mais amena nas próximas postagens.( ou não...rsrs)
Beijos a todos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quase.

Meias palavras...
portas semi-abertas
ideias quase certas
concepções em construção...
Poesia invade a obra
os tijolos...alguns são falhos
e a edificação torna-se perigosa...
A hora quase esta,
a pessoa quase certa...
O beijo um desejo.
A realidade, frio do inverno
que o fogo aquece.

sábado, 5 de junho de 2010

IMOBILIDADE.

Em determinados momentos da vida somos tão estupidamente iguais....
diante das diferenças....
diante das injustiças...
diante de tudo aquilo que não concordamos e não temos força, coragem ou vontade para mudar....
Em determinados momentos somos apenas briquedos,
engessados em nossa própria mesmice.
presos em uma superfície qualquer.

Uma pincelada de sarcasmo.

A arte é estranha ás vezes, ou os meios são estranhos ás vezes...ou melhor ainda os artistas são estranhos quase sempre.
Os meios nunca justificam os fins...
E os finais...nunca se sabe se serão felizes.
Nestes últimos dias tenho presenciado uma carnificina cromática nos meios artísticos.
E meus questionamentos a respeito da arte já são tão amplos que esta análise contemporânea que se faz de o que É ou não É arte me parece ultrapassada.
Tenho questionado....para que SERVE a arte e QUAIS OS OBJETIVOS DE QUEM FAZ? O que legitima um indivíduo como " ARTISTA"???? Seria seu diploma, sua postura ou sua capacidade criativa diante da arte?
Parecia-me ,há tempos idos, que produção artística possuía como objetivo principal a disseminação dos meios pacificos de manifestações, onde cada um envolvia-se realmente com seu processo de criação e  na construção de seu caráter conceptivo em relação a arte e este não deveria oscilar entre o nome do momento e as cores da moda.
Sinto a arte perder-se na feira das vaidades e o indíviduo corrompendo-se por efêmeras páginas de jornal...
Mais papel....mais árvores mortas.....mais lixo fingidamente intelectual.
SENHORES! Ou a arte tem sido tão complexa de se produzir neste século de informações, que tão pouco se vê, ou tenho que concordar com os que me dizem utópica e finalmente admitir.: O mundo é para os cênicos e ser verdadeiro está realmente fora de cogitação.