Procuro sempre ser realista.! Tenho meus pés firmemente plantados no chão e minhas mãos a brincar com as estrelas...
Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
...................
Há um samba que me batuca o peito
Uma cor que me traça a boca,
Há um tango que me envolve as pernas,
Que me desdobra em rosas,
Há um som que me desperta á noite,
Um dedilhar que me conduz ao sonho
Há tua voz que me faz poemas.....
Uma cor que me traça a boca,
Há um tango que me envolve as pernas,
Que me desdobra em rosas,
Há um som que me desperta á noite,
Um dedilhar que me conduz ao sonho
Há tua voz que me faz poemas.....
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Sinto um poema preso na garganta....
E este sufocamento letrado me obriga a escrever, mesmo sem ter muita certeza...
Mesmo sem ter muita noção.
É sempre assim em mim:
As palavras quando querem, dão-se vida própria e batem em minha porta,
ora para sair, ora para entrar...
Fico entre abrir e fechar, neste constante sufoco,tentando organizar este fluxo verbal
antes que transforme-se em caos este meu mundo que as palavras ditam.
Em momentos soam calmas e dóceis, como menina bonita que sai a passeio...
Em outros amargas e solitárias como se pronunciadas por um velho bêbado...
Mas são elas, sempre elas, que me libertam da alma que me habita e do corpo que me prende.!
E este sufocamento letrado me obriga a escrever, mesmo sem ter muita certeza...
Mesmo sem ter muita noção.
É sempre assim em mim:
As palavras quando querem, dão-se vida própria e batem em minha porta,
ora para sair, ora para entrar...
Fico entre abrir e fechar, neste constante sufoco,tentando organizar este fluxo verbal
antes que transforme-se em caos este meu mundo que as palavras ditam.
Em momentos soam calmas e dóceis, como menina bonita que sai a passeio...
Em outros amargas e solitárias como se pronunciadas por um velho bêbado...
Mas são elas, sempre elas, que me libertam da alma que me habita e do corpo que me prende.!
sábado, 1 de maio de 2010
Um dia frio.
Café passado...
Mais um inverno que chega...
O vento frio, cortante...
A lenha que estoura...
As palavras que saltitam pele afora....
O dia que se esvai em paz com as cores.
A fumaça que sobe mundo acima.
O silêncio,
A solidão,
Sou inverno agora...
Meu calor é apenas semente
deste líquido que bebo.
Mais um inverno que chega...
O vento frio, cortante...
A lenha que estoura...
As palavras que saltitam pele afora....
O dia que se esvai em paz com as cores.
A fumaça que sobe mundo acima.
O silêncio,
A solidão,
Sou inverno agora...
Meu calor é apenas semente
deste líquido que bebo.
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