Sinto um poema preso na garganta....
E este sufocamento letrado me obriga a escrever, mesmo sem ter muita certeza...
Mesmo sem ter muita noção.
É sempre assim em mim:
As palavras quando querem, dão-se vida própria e batem em minha porta,
ora para sair, ora para entrar...
Fico entre abrir e fechar, neste constante sufoco,tentando organizar este fluxo verbal
antes que transforme-se em caos este meu mundo que as palavras ditam.
Em momentos soam calmas e dóceis, como menina bonita que sai a passeio...
Em outros amargas e solitárias como se pronunciadas por um velho bêbado...
Mas são elas, sempre elas, que me libertam da alma que me habita e do corpo que me prende.!
Isso é poesia...
ResponderExcluirSempre que posso, te visito também!
Êita, que mundo virtual poético,hein?
Brigada pela sempre visita.
Beijos.