O vapor de um café barato.
Alma que flui...desejo que vaga...ruínas de um passado não ido.
O chão coberto de folhas, sementes e impermanências.
Estalos ,delírios, dilemas, fantasmas ,poemas, faróis, braços e abraços.
Um corpo transverso, um copo vazio.
outro corpo.... perverso.
Um corpo atravessa outro corpo na rua;
e sangra ,
o gosto amargo de outros contornos que surgem pela cidade.
Resta um silêncio azul que atravessa a pele...
Feito meu grito mudo na tua janela que nunca abre.
De tudo me faço pouco,
De tudo me faço um pouco.