Tão incertas minhas vontades,
Que tento já nem querer mais,
Se por onde passo a confusão se estabelece,
hoje procuro sequer estar.
Palavras tortas,
tranco a porta, da casa e da alma.
Para que minha dualidade não ultrapasse meu próprio espaço.
Minhas flores, Estão mortas!
Meu jardim, Sem as estrelas!
E esse repetir-se que não cessa,
Como se tudo já houvesse sido feito ou pensado.
Só mesmo a borracha é que melhora esta indole fraca que possuem meus versos.
Só mesmo a morte para calar a voz destes dedos roucos que escrevem
como se estivessem construindo castelos para guardar os sonhos.
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