Os dias de silêncio são da escrita, da tinta.
Os dias de vazio, são os que transbordam em cores e letras.
Nada é vazio portanto.
Mas quem é que arrisca dizer a verdade?
São tantos motivos fingidos... ( que o vazio até me parece confortável)
Tanto intelecto onde não há...( que as palavras até me parecem desnecessárias.)
O ciúme doentio que seca as águas doces...
O sal que resta, salgará quantos pratos? quantos peixes, que já não mergulham no mar?
A brasa que queima ainda,
resto da fogueira que foi,
aquecerá mãos, ou restos de animais?
Aquecerá amores regados a vinho, ou lareiras solitárias na madrugada?
E o chá de poejo servido...
será o som da tua voz em meu ouvido...?
ou apenas líquido que derrama e queima a pele e os sentidos?
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937Oooi, que bom saber que você gosta, eu gosto do seu blog, não estou dizendo por educação e porque eu gosto mesmo, esse poema fico tão interessante e bonito, eu fiquei pensando sobre as palavras que não dizem nada e sobre o fogo que queima os restos de animais, minha amiga vegetariana ia gostar disso, da deturpação das coisas em algo sem sentido voltado pro ego, voltadas pra nada, parabéns, é bom vir aqui! e não estranhe que eu demore a entrar e responder as vezes e que nao sou acostumado a ter leitores e quase nao entro na net, pq nao divulgo nem nada entao eu posto tudo de uma vez, uma bagunça = D abraços
ResponderExcluirvc é gaucha ?
O destino das coisas...O sentido cego de tudo que cai no caminho por onde transitam as humanas questões. Seus lindos versos me lembraram o poeta persa, Omar Khayam no seu único livro, o Rubayat.
ResponderExcluirEm todos os momentos, é incrivel, sempre ha a vontade de estar com alguem especial numa situação especial.
ResponderExcluirMais mil beijos!