Se sou mais que uma pedra ou uma planta?
Não sei.
Sou diferente.Não sei o que é mais ou menos.
Fernando Pessoa.

terça-feira, 2 de agosto de 2011


Meus braços ficaram no ar, a espera do abraço.
Meus dedos, definem esta solidão em um simples traço
que mancha o papel e desliza sob a face,
Os dias de chuva quando assim solitários, são doces.
Tão doces quanto a memória do nada...pura paz.
As nuvens derramam-se,
As árvores gozam as gotas por instantes verdes,
Meu azul espalha-se pele, boca e sentidos...
E aquele abraço, já não mais importa.

3 comentários:

  1. Entrar aqui e ja ver PESSOA e suas divagações, meu DEUS!!! É ganhar o dia...
    Quantos aos braços? Bem, quantos deles ficam no ar a espera de abraços.
    Grande abraço e grata pelo seu carinho no meu INFINITO.

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  2. tua escrita me traduz muito bem ... gosto daqui ... bjim e ótima semana pra ti ...

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  3. Hoje li este post novamente. Das 3 primeiras vezes li e gostei, mas hoje li e senti.

    Bj

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