Chove lá fora,
Primavera aqui dentro,
Algumas flores despetaladas desprendem-se ao tempo...
Um encontro afoito na porta antiga,
Dois pássaros molhados que insistem em cantar...
A manhã passa lépida,
A poesia é estado
liquido feito a chuva...
Desliza, toma forma e deforma-se,
Restam estas letras tortas, porém carregadas de perfumes,
de outras eras, de outras iras já quase escassas...
Restam ainda aqueles mesmos jardins da primavera passada,
todos com suas novas flores, todos com seus antigos tons.
Para quando outro post?
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